Espeleologia


Algar da Arroteia

18 de Novembro de 2006

 

Finalmente voltei as grutas a sério. Já se tinha passado mais de um ano e estava cheio de saudades da lama, de estar alagado em suor, do cheiro a acetileno, dos companheiros.

Apesar de estar inicialmente prevista a exploração do Algar dos Alecrineiros, a meteorologia e a vontade levou-nos a visitar um clássico: o Algar da Arroteia! Para mim foi a primeira vez, mas adorei o poço de 45 metros logo na entrada e o meandro da esquerda, logo a seguir ao rio é um sonho.

Este grupo de dissidentes acabou por ser a génese de um novo núcleo espeleológico: Núcleo dos Amigos das Lapas, Grutas e Algares - N.A.L.G.A.

É claro que quando chegámos à gruta estava a chover e tivemos de trocar de roupa à chuva. É quase infalível. Entrámos no Algar um pouco depois das 13h e a superfície voltou a ver-nos já bem perto das 21h.

Como descrever uma gruta só por palavras é aborrecido para quem o faz e quem o lê, aqui vai a reportagem fotográfica.

As fotografias estão por ordem cronológica.


Salamandra I (poço de entrada)


Salamandra II (poço de entrada)


Garanto que a corda chega! (poço de entrada)


Os membros suspensos não têm direito a fotografia. (rio subterrâneo)


Tens a certeza de que foi o meu telefone que tocou? (rio subterrâneo)


A água está boa! (rio subterrâneo)


Ele está lá em baixo. (topo da cascata)


Se soubesse tinha trazido o sabonete. (cascata)


Liguem o esquentador! (cascata)


O membro suspenso e o membro molhado. (sala no final do meandro)


O membro molhado e o membro bonito! (sala no final do meandro)


O membro suspenso, literalmente! (entrada, neste caso saída)

Para os mais comichosos, reparem na fabulosa amarração. É o mais puro SRT que poderão encontrar neste lado do mundo.

Tenho de arranjar uma máquina menos delicada para fazer a reportagem dos locais mais apertados. E já agora pôr o flash remoto (que aparece nas mãos de vários) a funcionar convenientemente.